Terra Indígena Rio Branco

A Terra Indígena (TI) Rio Branco está localizada em Rondônia, na região de fronteira com a Bolívia – Amazônia Legal. Nela vivem os povos Arikapú, Aruá, Djeoromitxí, Kanoê, Kampé, Makurap, Sakirabiat e Tupari.

A maior parte dos povos indígenas que hoje mora na TI Rio Branco foi expulsa do seu território tradicional durante o Ciclo da Borracha e entre as décadas de 1930 e 1960. Muitos deles quase foram dizimados devido a epidemias de gripe e de sarampo.

No início dos anos 1930, o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) iniciou um processo de transferência de grupos indígenas do sudoeste de Rondônia para as “colônias” do oeste, entre elas a Colônia Ricardo Franco, que hoje se chama Terra Indígena Guaporé, localizada no rio Guaporé, um pouco acima da confluência com o rio Mamoré, a cerca de 800 km de distância do Rio Branco. Nas “colônias” os índios foram obrigados a viver e a trabalhar sob condições desumanas. Muitos tentaram fugir e retornar para suas terras de origem.

O contato com os não indígenas resultou na morte da maioria dos grupos do sul de Rondônia, muitas vezes antes que qualquer trabalho de documentação fosse feito.

Esta documentação fotográfica é resultado de um trabalho de interação com as aldeias da TI Rio Branco no qual foi disponibilizado à comunidade fotografias de seus parentes das décadas de 1940 e 1950, realizadas pelo etnólogo Franz Caspar, assim como de objetos da coleção do Museu Etnográfico de Berlim coletados por Emil Snethlage, em 1934.

A seguir a documentação fotográfica sob três perspectivas diferentes dos povos indígenas:

Aculturação

Cotidiano Indígena

Perspectiva

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